05 abril, 2011

NATUREZA EM FURIA - AQUI E NO MUNDO

SEXTA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2011


AINDA NÃO FOI O FIM: Sudeste terá tempestades ainda mais intensas, diz Organização Meteorológica Mundial

Cientistas da Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertam que os governos do Brasil e, principalmente, dos Estados do Sudeste devem se preparar para enfrentar eventos climáticos extremos nos próximos anos. "Esse não foi um evento isolado (a devastação na região serrana do Rio). Os acontecimentos no Brasil confirmam uma tendência mundial de que tempestades tendem a ser cada vez mais fortes e em locais onde não ocorriam com a mesma força", afirmou Rupakumar Kolli, especialista da OMM. (Foto: Igreja soterrada pelos deslizamentos provocados pelas chuvas)

A entidade diz que ainda não pode confirmar se a intensidade das chuvas no Rio foi causada diretamente pelas mudanças climáticas que afetam o planeta, mas tudo indica que sim. "É difícil dizer se as mudanças climáticas já atuam nesse caso", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. "O que está claro é que vemos um aquecimento do planeta e um número cada vez maior de eventos climáticos extremos e o que aconteceu no Brasil vai nessa direção."

"Governos precisam entender que esses fenômenos vão se repetir. Essa é a tendência que vemos em todo o mundo, com chuvas mais intensas em locais que não conheciam eventos tão drásticos", ressaltou Kolli. "O governo brasileiro precisa lidar com a vulnerabilidade de suas populações nas áreas de risco porque podemos dizer quase com certeza que novos eventos extremos vão ocorrer." 

Mas, se a OMM aponta que o número de mortos em eventos climáticos no mundo é cada vez menor, a tragédia no Rio vai na contramão desta tendência e está entre os dez deslizamentos com maior número de vítimas no mundo entre 1900 e 2011. A avaliação da entidade de meteorologia é que, em 2010, eventos climáticos extremos tiveram número relativamente baixo de mortos graças aos sistemas de alerta. Um exemplo é a enchente na Austrália, que fez poucas vítimas. No caso do Brasil a constatação é diferente. "As enchentes foram excepcionais no Brasil. É um dos casos mais mortais da história do País", disse Jarraud. Para ele, aprimorar sistemas de alerta contra desastres "é um dos melhores investimentos que um governo pode fazer".

A OMM lançou ontem um relatório no qual 2010 entrou para a história como o ano mais quente, igualando-se ao recorde de 1998. Segundo Jarraud, o ano também teve intensos fenômenos naturais, como o calor extremo na África, Groenlândia e Ásia, o frio intenso na Europa e Austrália. Em 2011, as enchentes no Brasil são mais um sinal dessa tendência, segundo a OMM. O organismo acredita que o La Niña não seja responsável pelo fenômeno. "As informações não indicam que o volume significativo de chuvas seja resultado do La Niña. Esse fenômeno atinge o Nordeste do Brasil, não o Sudeste", afirmou Kolli. La Niña é o resfriamento anormal da superfície do Oceano Pacífico.

"É cedo para dizer qual fenômeno foi responsável pelos problemas no Brasil. Não podemos atribuir diretamente ao La Niña, que pode até ter tido um papel indireto. Os cientistas terão uma confirmação nos próximos meses", completou Jarraud. 

QUINTA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2011

Tornado de baixa intensidade provoca ventania e destelha casas no Rio de Janeiro

A formação de uma nuvem, que segundo meteorologistas seria um tornado de baixa intensidade, provocou uma ventania no início da noite desta quarta-feira (19) que deixou várias casas destelhadas e ruas sem luz na Zona Oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.

A Defesa Civil de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, registrou alguns chamados de moradores que tiveram as casas destelhadas, além de ocorrência de quedas de galhos e árvores. Não houve feridos.

O Corpo de Bombeiros do Rio também afirmou ter recebido alguns chamados de moradores assustados com a ventania.

De acordo com a Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, trechos dos bairros de Nova Iguaçu, Belford Roxo e Caxias, na Baixada Fluminense, estão sem luz nesta noite. Além disso, algumas ruas de Bangu e Campo Grande, na Zona Oeste, também seguem sem energia desde a ventania no início da noite. Técnicos da companhia estão no local, mas não há previsão para o restabelecimento do serviço. 

Leitores registraram fenômeno
Cariocas e fluminenses se assustaram com a formação de uma nuvem vista no início da noite desta quarta em vários pontos do Rio de Janeiro. A formação foi vista por pessoas em Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense, e em Bangu e Campo Grande, na Zona Oeste da capital. Leitores enviaram vídeos para o VC no RJ e fotos para o VC no G1. (Foto por Janaina Suzano/VC no G1: Tornado de baixa intensidade no Rio)

Para a meteorologista Marlene Leal, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno pode ser chamado de tornado, provocado pelo aquecimento e umidade do ar. Se estivesse sobre a água, seria uma tromba d'água.

"São as mesmas células de nuvens que causam ventos fortes, granizos e tempestades. O tornado ou tromba d’água se rompe da nuvem, sai em forma de espiral e suga o que estiver na água (tromba d´água) e ou na terra (tornado)”, explicou a meteorologista, também depois de ver imagens da formação enviadas pelo G1.

Ainda de acordo com Marlene Leal, o tornado de baixa intensidade se dissipa. “É ótimo que não tenha tocado o solo ou a água”, completou. 

De acordo com o meteorologista Fernando de Almeida Tavares, do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet), da Unesp, o fenômeno visto nos céus do Rio de Janeiro parecia um tornado. “Parece ser um tornado de fraca intensidade, talvez o início da formação de um tornado”, disse o especialista, após ver imagens da formação enviadas pelo G1.

A estudante de biologia Ana Flávia Boechat Bertolini estava dentro de um ônibus quando percebeu uma formação de nuvens diferente no céu de Nova Iguaçu. "A nuvem tinha um bico que foi aumentando e fez uma roda bem grande. Parecia um tornado, um vento muito forte, e o bico foi crescendo, tipo um cone, quase chegou ao chão", contou a estudante.

"Os passageiros ficaram muito assustados e o motorista chegou a reduzir bem a velocidade", disse Ana Flávia, acrescentando que a formação durou alguns minutos e após a passagem da nuvem começou a chover forte no local. "Caiu uma chuva muito forte, mas o céu continuava claro". G1

Medo: Pequeno tremor de terra é sentido durante

Atividade leve
Os titulares do Brasil tiveram uma atividade física no dia seguinte após a vitória por 4 a 2 sobre o Paraguai. O treino regenerativo na academia ao lado do centro de treinamentos brasileiro chamou a atenção dos peruanos, que buscavam uma foto com Neymar.

Porém, a academia permaneceu fechada no setor em que os brasileiros treinavam, e só a imprensa pôde fazer imagens por cincos minutos. Alguns clientes tiveram de esperar ao lado de fora e um fã do futebol brasileiro, o santista Victor Cortez, lamentou.

"Queria muito tirar uma foto com o Neymar. Ele é muito bom", disse o fã que foi barrado de forma brusca por seguranças peruanos ao tentar se aproximar de Neymar. Os jogadores reservas ainda realizaram um treinamento com bola no local. Terra
Forte terremoto atinge o Paquistão
DOMINGO, 16 DE JANEIRO DE 2011,CAOS e 630 mortos: Médico da Marinha diz que situação no RJ é pior que a do tremor do Chile
Os médicos que atuam no Hospital de Campanha da Marinha montado em Nova Friburgo, Região Serrana do RJ, também trabalharam no atendimento às vítimas do terremoto de 8,8 de magnitude que atingiu o Chile, em fevereiro de 2010. Reconstrução de cidades na Região Serrana custará pelo menos R$ 2 bilhões 
O médico Thiago Faleiro considera a chuva de Friburgo pior que o terremoto por conta do tempo e das condições que as pessoas chegam em busca de ajuda.
"A situação aqui é muito ruim, porque no Chile a gente não ficava exatamente no lugar do terremoto. Nós ficamos em Santiago, atuamos como se fosse um hospital normal", conta.

No entanto, Thiago revela que no Chile os médicos estavam sempre em alerta para possíveis novos terremotos. Em Nova Friburgo isso não acontece, já que a localização do Hospital de Campanha não corre riscos de alagamento.

"Antes de embarcar para o Chile, recebemos treinamento para evacuar a área caso houvesse novos tremores na região. A vantagem do Chile em relação a Friburgo eram as condições climáticas. Lá o clima era seco, quase não chovia. Aqui o risco de chuva acontece o tempo inteiro. Isso pode gerar novas vítimas", explica.

Já o médico Anderson Luiz citou a barreira da língua como uma grande dificuldade para trabalhar no Chile. "A gente não conseguia entender perfeitamente o que o paciente estava sentindo. Havia falhas na comunicação. Aqui todo mundo fala português. Fica mais fácil saber o que o paciente quer", conta.

Friburgo pede doação de velas
Sem energia elétrica há quatro dias – desde o temporal que caiu na noite de terça-feira (11) na Região Serrana – a prefeitura da cidade de Nova Friburgo apela a fabricantes de velas para que façam uma doação do produto para a cidade. De acordo com a assessoria da prefeitura, cerca de 70% do município já tem o serviço de energia restabelecido, porém há bairros e distritos inteiros onde moradores sofrem com a falta de energia. 
Tremor de magnitude 5,8 atinge norte da ilha de Sumatra
Um terremoto com magnitude 5,8 atingiu a província de Aceh (foto), no extremo norte da Ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia, informou o serviço de Pesquisa Geológica dos EUA (USGS). O tremor ocorreu às 18h24 locais (9h24 de Brasília) com epicentro em Simeulue. Um segundo tremor com magnitude 5 atingiu a área 13 minutos depois, informou a agência de notícia chinesa Xinhua. As informações são da Dow Jones.
O devastador terremoto que atingiu o Chile (foto) em fevereiro de 2010 pode ter provocado uma série de tremores mais brandos em locais tão distantes quanto a Califórnia, disseram pesquisadores dos Estados Unidos nesta sexta-feira.

Zhigang Peng, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, e seus colegas de lá e do Departamento de Pesquisas Geológicas dos EUA em Menlo Park, na Califórnia, disseram que o sismo chileno, de magnitude 8,8, teve repercussões a até 10 mil quilômetros de distância.

Os terremotos na região central da Califórnia começaram seis horas depois do tremor no Chile.

"Em particular, identificamos microterremotos provocados (pelo sismo chileno) no Campo Geotérmico Coso", disse o estudo, publicado na revista Geophysical Research Letters.

"Essa é uma das regiões sismicamente mais ativas da Califórnia", disseram eles. "Pelo menos quatro microterremotos rasos (a menos de 3 quilômetros) no Campo Geotérmico Coso devem ter sido desencadeados por ondas telessísmicas do terremoto do Chile."

Eles também notaram um aglomerado de terremotos profundos e de baixa frequência ao longo da seção Parkfield-Cholame, na Falha de San Andrés.

O terremoto do Chile matou 500 pessoas e provocou uma série de tsunamis que devastou cidades costeiras do país sul-americano. 
QUARTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2011
Um ano após o terremoto, 800 mil haitianos seguem desabrigados
Entulho espalhado por toda a parte, corpos sendo recuperados sob casas demolidas, desabrigados vagando sem objetivo nas ruas da capital Porto Príncipe e uma população inteira sem esperança de futuro, vivendo sob as mínimas condições de higiene e nutrição. Essa é a imagem do Haiti um ano depois de o país ser devastado por um terremoto de magnitude 7. (Foto: Mulher lava roupas em meio a destroços)

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Doze meses depois da tragédia de 12 de janeiro de 2010, pouco parece ter mudado no Haiti. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 800 mil haitianos seguem desabrigados e vivem em condições miseráveis. A maioria dos sobreviventes - cerca de 1,3 milhões - vive em campos de desabrigados, que somam cerca de 1.150.

A reconstrução segue como o principal desafio do Haiti. Menos de 5% do entulho produzido elas demolições foi retirado das ruas. Os haitianos sofrem com falta de abrigos, de alimentos, de água potável. A atuação do governo é praticamente nula, há pouquíssima força policial e a pouca infraestrutura do país sofreu danos irreparáveis.

"Nós temos o suficiente para sobreviver, mas não o bastante para viver", disse Dieusin St. Vil, um alfaiata de Porto Príncipe. Tudo do que ele sua família dispõem vem da caridade de governos e organizações não-governamentais estrangeiros. "Do governo haitiano, não vem nada. Para que vive nas barracas, não há futuro. Só o presente".

A economia do Haiti já era a pior do hemisfério, mas sofreu uma contração de 7% em 2010, segundo o Banco Mundial. Sem locais para se construir, as obras de novas moradias ainda engatinham. Além disso, apenas 15% dos abrigos temporários necessários foram construídos, com poucas instalações permanentes de água e saneamento básico.

"A comunidade internacional não fez o bastante para apoiar o governo e as lideranças no Haiti", informou o grupo de ajuda internacional Oxfam em um relatório recente. "Agências de ajuda continuam a contornar as autoridades locais no que diz respeito à assistência e os doadores não consultam o povo haitiano para coordenar as ações", continuou.

Não bastassem os problemas trazidos e agravados pelo tremor, um surto de cólera passou a assolar o país a partir de outubro, piorando a situação da população haitiana. Mais de 3.500 pessoas morreram por conta da doença entre as mais de 155 mil que foram contaminadas.

(Infográfico: clique amplie)
Além da carência sanitária, há carência política. Com as eleições de novembro mal resolvidas, não há previsão sobre quando ocorrerá o segundo turno, nem mesmo quem serão os candidatos que o disputarão. O clima de instabilidade, consequentemente, mergulhou o país em uma nova crise - desta vez, de segurança pública.

O envio de ajuda, intenso logo após o desastre, perdeu força nos meses seguintes, e o Haiti voltou a cair no esquecimento. A ajuda imediata da comunidade internacional somou US$ 3,5 bilhões. Na conferência de doadores, em 31 de março, mais de US$ 5,3 bilhões foram prometidos para o país para um período de 18 meses. Apenas US$ 824 milhões foram entregues até agora.

A falta de progresso visível leva o ceticismo aos haitianos. "Parece que passou uma semana depois do terremoto. Tivemos o terremoto, então a cólera, então as eleções, agora a crise depois das eleições. Viramos uma nação dividida, uma nação que perdeu a solidariedade", disse Mario Viau, diretor de uma rádio na capital. 

Tremor de magnitude 6,5 atinge as Ilhas Bonin, no Japão

Um terremoto de magnitude 6,5 atingiu as Ilhas Bonin (foto), no Japão, às 7h32 da quinta-feira (13) no horário local (18h32 de Brasília), informa o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O epicentro do tremor, a 520 quilômetros de profundidade, está localizado a 220 quilômetros de Chichi-shima, nas Ilhas Bonin, e a 970 quilômetros ao sul de Tóquio.

Não há relatos imediatos sobre danos ou feridos pelo terremoto.

Não foi emitido alerta de tsunami para a região pelo Centro de Monitoramento de Tsunamis do Pacífico. 

SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 2011


Terremoto de 5,9 graus atinge litoral do Chile

Um terremoto de 5,9 graus de magnitude na escala Richter sacudiu nesta segunda-feira o litoral do Chile, informou o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), sem que por enquanto se conheça a existência de danos pessoais ou materiais.

O terremoto aconteceu às 3h02 hora local (4h02 de Brasília) e seu epicentro foi localizado no mar, a 25,5 km de profundidade, no litoral da região de Maule (foto), no centro do país, informou o USGS em seu site.

Segundo a mesma fonte, o tremor aconteceu a 80 km ao leste da localidade de Cauquenes, em Maule, a 140 km ao norte de Concepción, na região de Bio-Bio, e cerca de 325 km ao sudeste da capital chilena. 

Terremoto de 4,8 graus atinge região central da Hungria

Um terremoto de magnitude 4,8 na escala Richter atingiu nesta tarde de sábado a região central da Hungria, sem ter registrado nenhuma vítima até o momento. O epicentro do terremoto se situou em Oroszlány (foto), 40 km a oeste de Budapeste, e o terremoto durou pouco mais de 10 segundos, segundo informou a porta-voz da Defesa Civil, Tímea Petróczi, à agência MTI.

O tremor pôde ser sentido tanto em Budapeste como na capital eslovaca, Bratislava, e levou muitos cidadãos a abandonarem suas casas. A Defesa Civil informou que foi o tremor mais forte na Hungria desde 1985. 

Estudo aponta risco crescente de novo terremoto no Chile

O centro do Chile continua exposto a um risco sísmico importante, e um tremor muito poderoso poderá ocorrer, depois do terremoto de 8,8 graus que matou mais de 500 pessoas em fevereiro de 2010, advertiram pesquisadores. (Foto: Imagem aérea da cidade de Constitucion obtida seis meses depois do terremoto de fevereiro de 2010)


Geólogos investigaram uma falha terrestre bem conhecida, que originou desde 1835 seis terremotos, sendo que um deles, ocorrido em 1960, mantém o recorde mundial de magnitude, com 9,5 graus na escala Richter.


Segundo o estudo, publicado neste domingo pela revista Nature Geoscience, o tremor de Maule, em fevereiro passado, não soltou todas as tensões telúricas acumuladas ao longo dessa falha.


O terremoto teria, pelo contrário, acentuado a pressão em uma região localizada no interior da terra, ao leste e ao norte da cidade de Concepción, apontam os pesquisadores.


"Podemos concluir que o reinício das tensões nesta região poderá conduzir a uma probabilidade crescente de outro terremoto maior em um futuro próximo", advertiu o estudo, que não prevê quando esse tremor poderá ocorrer.


Tal terremoto teria uma magnitude da ordem de "7 a 8" graus, informou à AFP o principal autor do estudo, Stefano Lorito, do Instituto Nacional Italiano de Geofísica e de Vulcanologia.


"A região em questão está muito perto do epicentro do terremoto de Maule em 2010", completou.


Esse tremor, cujo epicentro estava situado a 115 km da costa da cidade de Concepción, desencadeou grandes ondas e destruiu povoados inteiros em 27 de fevereiro de 2010. 

Três fortes terremotos são registrados no sul do Irã

O sul do Irã foi sacudido nesta quinta-feira por três fortes terremotos, aparentemente sem deixar vítimas, informou a televisão estatal.


Segundo o instituto geofísico da Universidade de Teerã, o maior dos sismos aconteceu às 12h08 no horário local (06h38 de Brasília) e foi de seis graus de magnitude na escala Ritcher.


Esse tremor atingiu a localidade de Mohammadabad-Rigan (foto), situada a cerca de 45 km da cidade de Kerman, no sul do país.


De acordo com as autoridades locais, os tremores não deixaram vítimas, pois que se trata de uma área pouco povoada, mas destruíram estradas e outras infraestruturas e danificaram 70% dos edifícios.


Minutos depois, um novo tremor foi sentido no mesmo local que chegou a 4,8 graus de magnitude na escala aberta de Ritcher, enquanto um primeiro terremoto de 5,1 graus tinha sacudido momentos antes a região.


Equipes de socorro foram enviadas ao local e até o momento não encontraram vítimas, explicou o porta-voz do Crescente Vermelho iraniano, Heidar Heidari.


Em 20 de dezembro, um sismo de 6,5 graus de magnitude na escala aberta de Ritcher causou a morte de sete pessoas na mesma área. 

Terremoto de 4,6 graus atinge sudoeste da Colômbia

Um tremor de 4,6 graus de magnitude na escala Richter foi registrado nesta segunda-feira no Departamento colombiano de Valle del Cauca (foto), sem deixar vítimas ou danos materiais, informou a Direção de Gestão do Risco do Ministério do Interior e Justiça.


O tremor, sentido às 2h13 no horário local (5h13 de Brasília), teve o epicentro a 16,7 km ao nordeste do município de Calima, no Valle del Cauca.


Como informou o Instituto de Geologia e Mineração do país o abalo foi registrado a 65,4 km de profundidade. O tremor foi sentido ainda em Cali, a capital regional, e nos municípios de Yumbo e Jamundi.

Forte terremoto sacode o norte da Argentina

Um forte terremoto, de 7 graus de magnitude, sacudiu na manhã deste sábado uma zona rural do norte da Argentina, mas seu epicentro estava a centenas de quilômetros de profundidade, por isso os habitantes sentiram apenas um leve tremor.



Moradores de Londrina dizem ter sentido terremoto da Argentina

Cidades gaúchas sentem terremoto de 7 graus na Argentina
Moradores de Campinas sentem reflexo de terremoto na Argentina
Maringá sente reflexo de terremoto na Argentina


O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o terremoto ocorreu às 6h56 e teve seu epicentro a 150 quilômetros ao nordeste de Santiago del Estero (foto).


O foco do terremoto estava localizado a 563 quilômetros de profundidade, acrescentou.


Não há informações sobre vítimas ou danos, mas o tremor foi sentido apenas em Santiago del Estero, capital da província de mesmo nome, onde Emilio Abdala, recepcionista do Hotel Casino Carlos V, de 14 andares, disse à Associated Press que não sentiu nada.
O Globo/AP

POSTADO POR JOSÉ SAN MARTÍN CAMINÃ NETO  NO BLOG:PROVAS DO FIM
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